As Dez Figuras Negras, Agatha Christie


"Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado.
A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez…
O que se segue é uma obra-prima de terror. À medida que cada um dos hóspedes é brutalmente assassinado, as suas mortes vão sendo “celebradas” através do desaparecimento de uma de dez estátuas, as “dez figuras negras”.
Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?

Em As Dez Figuras Negras, a Ilha do Negro, local sombrio e desde sempre povoado de mistérios, é palco de uma estranha e implacável forma de justiça, na qual as vítimas se encontram encurraladas pelas circunstâncias e o agressor é invisível e omnipresente. Na colecção das Obras de Agatha Christie iniciada por Edições ASA, este é o primeiro romance em que não figura nenhum detective ou personagem determinante para a (surpreendente) solução dos crimes.
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Autor: Agatha Christie
Editora: ASA

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Opinião: Apesar de gostar de ver a série "Poirot" na TV, nunca tinha lido nenhum livro sobre este detective. Sou fã de policiais televisivos mas a primeira questão que me coloquei foi se também gostaria de livros deste género.

Curiosamente não escolhi um livro sobre Poirot para experimentar esta nova leitura mas escolhi um livro sem qualquer detective particular. Primeiro, porque o resumo do livro despertou a minha atenção; e segundo, porque queria ler qualquer coisa que me deixasse em estado de alerta e aterrorizada (adoro filmes de terror e suspense).

Devo confessar que neste ponto o livro surpreendeu-me. A minha primeira opinião sobre o livro foi que era apenas um mero livro de suspense sem qualquer ponto interessante além das descrições dos lugares e das conversas permanentes entre as dez personagens do livro. Mas à medida que avancei na leitura e os crimes começaram a acontecer e os mistérios a surgir, dei por mim absorvida na trama e muito curiosa para saber quem era o assassino. É claro que esta foi a segunda abordagem porque ainda houve uma terceira, quando fiz a leitura durante a noite e dei por mim horrorizada com as descrições e em estado de alerta nocturno. Foi neste ponto que posso dizer que a leitura me surpreendeu bastante.

O final do livro também foi surpreendente. Até à última página ficamos sem saber o que realmente aconteceu até que de repente viramos a página e lá temos a explicação de tudo. Uma explicação muito detalhada e vinda de uma cabeça brilhante, algo que não teríamos imaginado de forma alguma.

2 comentários:

  1. Você não pára, dona Philippa. É só escrever criticas atrás de criticas! Assim não tenho tempo de as ler! Ainda assim, é maravilhoso vê-la a ler estes clássicos! Nunca experimentei um Agatha Christie, vou sem dúvida tratar disso.

    Estive ontem durante várias horas a enviar-lhe vibrações através de um fio cinza ébano feminino e você não apareceu na internet, achei que tinhamos uma reunião agendada! Beijinhos

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  2. Ainda tenho outra remessa para escrever mas a maioria é de livros que li há já tanto tempo que não confio muito na minha memória para opinar sobre eles.

    Também li outro de Agatha Christie - "Os Crimes do ABC". Vai ser a minha próxima opinião.

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