O Sétimo Papiro, Wilbur Smith


"Mais uma aventura pertencente egipcía de Wilbur Smith! Duraid Al Simmu e a sua mulher, Royan, uma lindíssima anglo-egípcia, são os primeiros a descobrir o túmulo da rainha Lostris. E também os papiros em que Taita descrevera o funeral do faraó Mamose e os seus imensos tesouros. Mas, assim que começam as buscas que os fazem deslocar-se das margens do Nilo para as terras altas da Etiópia, Duraid é brutalmente assassinado e os cadernos com as suas notas desaparecem. Há quem esteja disposto a tudo para localizar o tesouro. Royan regressa então a Inglaterra, mas por pouco tempo. Juntamente com Nicholas Quenton-Harper, um aristocrata e eminente arqueólogo, ganha coragem para voltar à Etiópia. Por Duraid. Por Taita. E pelos sonhos de um antigo faraó."

Autor: Wilbur Smith
Editora: Ulisseia

Resumo: Dois arqueólogos, Duraid Al Simma e a sua mulher Royan, fazem uma extraordinária descoberta de dez papiros antigos. O sétimo papiro, escrito na mais secreta e simbólica linguagem, indica o local onde foi enterrado o faraó Mamose.

Um túmulo ainda por descobrir é uma incrível tentação para os arqueólogos e também para coleccionadores de artes e ladrões de túmulos. Quando Duraid é assassinado, Royan segue em busca do túmulo perdido do faraó de modo a continuar o trabalho que tinha iniciado com o seu falecido marido. Um aristocrata inglês, coleccionador de arte e aventureiro, Nicholas Quenton-Harper, decide ajudá-la e partem os dois rumo à Etiópia onde, segundo o papiro, estará escondido o túmulo do faraó Mamose. Herr von Schiller, um homem louco e sem qualquer respeito pela arte antiga começa também a sua missão.

Rapidamente a procura pelo túmulo transforma-se numa corrida mortal entre os caçadores de tesouros.

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Opinião: Este é um livro bastante extenso. Foi o meu primeiro livro sobre arqueologia e sobre o Egipto, apesar de ser uma civilização que muito me fascina. Existe um filme deste livro com o mesmo nome e foi por ter adorado o filme que me levou a procurar e a ler o livro.

A primeira questão que irei esclarecer é que apesar do filme ser bastante fiel ao livro, há diferenças na história. Por exemplo, o filho Happy da arqueóloga não existe, entre muitas outras coisas. Mas achei o livro uma leitura muito realista e, não digo inferior ou superior ao filme, porque gostei igualmente de ambos.

Esta obra está escrita de uma forma forte e colorida que descreve desde o mais pequeno detalhe até à aventura das personagens, assim como diferentes cenários por onde vão passando e as diferentes culturas encontradas. Por vezes a excessiva descrição acaba por ser maçadora mas oferece ao leitor quase uma experiência vivida do cenário, não dando espaço para muita imaginação. O livro é uma mistura de aventura, romance policial e com uma vertente histórica.

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